terça-feira, 5 de julho de 2011

Amar: o mar

Nado em um imenso volume.
Nada... Ela também nada.
Ainda assim, não me afogo.
Estou aqui porque quero.

Por vezes, estou sozinho.
Não importa. Veja isso:
é lindo...
...tocar nos dedos dela e vê-la.

Depois de algum tempo
vejo ela ao meu lado.
Vejo realmente?
Ou bebi demais?

Existem coisas que simplesmente.
São. Não precisam,
De compromisso ou condição.
Vivo a flutuar.

Nada me dá mais força que isso.
Eu e ela.
Ela e eu.
Eu e ela.

À Paula.

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