domingo, 17 de abril de 2011

Covardes!

Que tipo de covardia existe em alguns seres humanos que colocam suas frustrações e fracassos nos outros que nada tem a ver com isso?
Sim, covardia; não há outro nome para isso.
Não é fácil ser valente, encarar seus medos e tentar vencê-los (uma luta quase inútil, porém necessária; rumo à coerência desejável e exigível de todos os homens).
O caminho mais fácil normalmente não é o melhor.
Força é humildade, coerência e respeito pelo próximo.
Posso não ter essas qualidades e mesmo assim jamais ser excluído de qualquer meio social. Ser um vencedor perante a sociedade não exige esses valores, infelizmente.
Eu, exijo tais. Eu quero tais. Lutarei contra minha natureza buscando isso: mais amor,menos violência (sou mesmo antiquado... Anos 60. Love and peace.). Ninguém me diz o que fazer!
É muito difícil, dolorido e sofrido... Porém, vou conseguir. Poderei compreender qualquer um, não reclamarei.
OK, sejamos amigos. Não me agrida. Não tente entender algo me utilizando como plataforma. Busque em você.
Ser covarde não é condenável; é mais fácil e natural. O natural não é condenável.
O segredo está na motivação de agir de forma antinatural; a natureza é muito poderosa. Inclusive para fazer você agir da forma que mais lhe convém, seja em um bar lotado, seja entre as paredes de seu quarto enquanto você está sozinho.

Cinza, Mundo

Nada importa. Não existem problemas pessoais. Tudo é ficção. Ninguém sabe ou controla algo. Tudo é aleatório. Tudo é animal. Estômago e sexo. Felizes são os animais irracionais (?). Não choro mais. Acabaram-me as lágrimas. Beijo minha mulher. Depois minha mãe. Converso e me relaciono aleatoriamente esperando os dias passarem.

Morte

Vejo, ouço e leio pessoas mortas; a existência carnal nada significa e sim o legado.
Todos morrem um dia.
Uns morrem velhos, muito velhos (posso imaginar o idoso, feliz, deitado no caixão, sorrindo, pensando: -Ufa!).
Em compensação outros falecem tão jovens... É inevitável, aquela cena, a mesma que se repete cada vez que uma pessoa com menos de 50 e que você já viu pelo menos uma vez na vida morre...
Angústia... Choque... O nó na garganta... Uma lágrima que insiste em não cair... A propagação da notícia por todos os lados...
Que mórbido! Que estranho prazer é esse?!?!
Suponho que seja mais fácil falar de algo real que ficcionar algo; todas as palavras agradáveis proferidas nada mais são que vendas colocadas nos olhos da alma para tentar ignorar tanto quanto possível o mundo em que vivemos.
Nada mais belo que o canto do cisne, não importa como tenha sido a existência do pássaro. Existir é sofrer.
A despedida triunfal, multidão, velas, igreja, homenagens...